quarta-feira, setembro 24, 2003
XXIV. Oh Gedeão, Gedeão...
Passou por este bar uma ilustre visita. Pena foi, barman, ter entornado a bebida sobre a sua impecável “indumentária”. Imperdoável. Coisas que acontecem e não deviam acontecer.
Pensar num assunto. Rabiscar acerca dele. Estar seguro da fidelidade à primeira luz. É algo realizável. Julgar que quem o lê o irá interpretar da forma desejada. É pura ingenuidade. Barman retracta-se.
Acreditava eu, poder ver para além de uns rabiscos pregados num disco. E admirar a coexistência pacífica num só homem, da elegância, da inteligência, do humor e até da arrogância... Que presunção a minha.
Dele (ou do conceito que se tem dele) espera-se sempre mais. Quando nos primeiros posts li aquela sugestão “À semelhança do IRS dos políticos, aos cronistas deveria ser exigida e tornada pública a declaração anual de relações pessoais”. Pensei. «Isto promete».
Mas humilhar publicamente um “desenganado da vida”, era coisa que não lhe conhecia nem previa. Daí a desilusão.
Parece que o homem, não vê mal algum, em promover o enxovalho público de uma peculiar criatura. Sente-se sim, ofendido por barman ousar comparar o seu gesto ao que Herman protagonizou com o “emplastro”. O “emplastro” não é o J.H.F. Da mesma forma que o Herman não é o A.G. A desproporção parecia-me suficiente para demarcar valias. Raios partam a “inspiração” que inquinou tudo. Logo agora que tomava coragem para lhe pedir um autógrafo.
Reforçam-se as razões (face aos escassos recursos retóricos de barman), para prolongar em banho-maria, as "postas" que daqui saem. Sob pena de ser lido de forma enviesada. Coisa que não se deseja.
Curioso título aquele, “Merda Filosofal”. Espero que não se tenha manchado.
Nota 1: Algumas pistas sobre a “natureza” de JHF. Vejam-se os comentários feitos neste blogue.
Nota 2: Ía colocar o poema do Gedeão mas a sombra até de noite tem vida...
Pensar num assunto. Rabiscar acerca dele. Estar seguro da fidelidade à primeira luz. É algo realizável. Julgar que quem o lê o irá interpretar da forma desejada. É pura ingenuidade. Barman retracta-se.
Acreditava eu, poder ver para além de uns rabiscos pregados num disco. E admirar a coexistência pacífica num só homem, da elegância, da inteligência, do humor e até da arrogância... Que presunção a minha.
Dele (ou do conceito que se tem dele) espera-se sempre mais. Quando nos primeiros posts li aquela sugestão “À semelhança do IRS dos políticos, aos cronistas deveria ser exigida e tornada pública a declaração anual de relações pessoais”. Pensei. «Isto promete».
Mas humilhar publicamente um “desenganado da vida”, era coisa que não lhe conhecia nem previa. Daí a desilusão.
Parece que o homem, não vê mal algum, em promover o enxovalho público de uma peculiar criatura. Sente-se sim, ofendido por barman ousar comparar o seu gesto ao que Herman protagonizou com o “emplastro”. O “emplastro” não é o J.H.F. Da mesma forma que o Herman não é o A.G. A desproporção parecia-me suficiente para demarcar valias. Raios partam a “inspiração” que inquinou tudo. Logo agora que tomava coragem para lhe pedir um autógrafo.
Reforçam-se as razões (face aos escassos recursos retóricos de barman), para prolongar em banho-maria, as "postas" que daqui saem. Sob pena de ser lido de forma enviesada. Coisa que não se deseja.
Curioso título aquele, “Merda Filosofal”. Espero que não se tenha manchado.
Nota 1: Algumas pistas sobre a “natureza” de JHF. Vejam-se os comentários feitos neste blogue.
Nota 2: Ía colocar o poema do Gedeão mas a sombra até de noite tem vida...