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quinta-feira, setembro 18, 2003

XXI. Holofote 

O incontornável Mata-Mouros concedeu-me a honra de mais um dos seus prémios semanais. Mais uma vez (e com atraso), envio daqui os meus júbilos por tamanha distinção e relembro o que escrevi no post IX.

Não posso esquecer também, os segundos de fama que me proporcionaram, o mal e o explicador. Eles que, por razões distintas, passaram pelo meu humilde mas digno bar, levando consigo um cartãozinho de visita. Cá vos espera a bebida do costume...

Barman vê-se na obrigação de confessar a existência de um enorme escolho à sua coerência. Aqueles de quem gosta e respeita são omitidos da sua mira mais vernácula. Não sabe tornear o dever de ser grato para quem lhe oferece o melhor de si.

Não se tirem daqui conclusões precipitadas. Simplesmente, barman não quer se acusado de ser homem de duas caras. E não pretende hipotecar, em hipótese alguma, a sua candidatura a presidente da junta...

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