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quarta-feira, novembro 05, 2003

XXXVII. Contas de transmontano 

Aqui, o barman de serviço, vive há muito siderado pelo fascinante mundo dos blogues. Há largos meses que a internet é [quase] sinónimo de blogosfera. Porém, esquece-se que este não é um mundo de livre acesso. É a velha chantagem. Toma lá, dá cá.
As duas últimas facturas da PT, apresentavam números rondando os 50 euros cada (respeitantes ao uso da internet). Custos da via analógica. Sei que podia pagar 35 euros por uma ligação de banda larga. Sempre ficaria mais em conta. O problema é que não pretendo, nem posso pagar semelhante quantia mensal. Como ainda me resta algum bom senso, é minha obrigação apertar o cinto. Não! Manuela, não! Ninguém se lembrou de si.
Bem tento usar a net num curto espaço de tempo, carregando os blogues [ou outros conteúdos] que aprecio, o mais rapidamente possível e posteriormente lê-los em off line. Mesmo assim, a relação custo/benefício – tema tão caro aos economistas – não é satisfatória.
Penso no que poderia fazer com os 100 euros gastos nos últimos dois meses. Poderia comprar 20 livros da colecção «Mil Folhas» ou adquirir uma passagem de ida e volta a Londres ou assistir a cinco ou seis concertos do «Intercéltico» ou queimar uns Ilfords valentes na máquina fotográfica ou até, comprar um «Barca Velha» (bem negociado).
Assim, vou tentar uma última vez, usar as formas de poupança possíveis – pc’s de amigos altruístas, não estão fora de hipótese - para conjugar tempo, custo e proveito.

Dei conta de uma tentativa de recenseamento dos transmontanos do sítio.
Mesmo usando o anonimato até quando me der na real gana, não posso fugir à responsabilidade de defesa das minha origens. Corre sangue transmontano nas veias do barman que vos serve. Devo enaltecer o orgulho que me invade ao saber de tantos e tão nobres homens que saíram de trás do Marão e se entregaram nas mãos de tão curiosa nação. Uns reconhecidos, outros nem por isso. Mas do duro transmontano, espera-se sempre mais.
Por mera curiosidade, sei que na árvore genealógica de barman, consta um Sr. Adolfo de S. Martinho de Anta. Claro, sou um degenerado.



Nota: Agradeço a simpatia do sr. Coronel, que por aqui tem “repousado o espírito”. Quando actualizar os meus links, lá estarão com certeza.

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