quinta-feira, novembro 13, 2003
XLI. O «néctar dos deuses» não seduz os «príncipes»
Escrevo este post no momento que acabo de ver o «Livro Aberto» de Francisco J. Viegas. Convidados desta sessão: João Paulo Martins (JPM) e João Afonso (JA). Saberão, os que se dedicam à nobre tarefa da degustação do «néctar dos deuses», de quem se tratam. São autores de livros com notas de prova sobre vinhos portugueses e estrangeiros. Falam deles com a escrupulosa sabedoria e bom gosto que lhes é reconhecido.
Memorizei, entre outros assuntos, aquela sugestão feita por João Afonso aos produtores de vinho. Incentivando-os a produzir para um mercado que efectivamente não o consome: os jovens. Isto pode parecer politicamente incorrecto, uma vez que se vislumbram por aí tentativas de alargar ao álcool, as campanhas feitas contra o tabaco. Mas não é de todo. Seria bom, diria até saudável, moderar o consumo de álcool e quando se optasse por uma «bebida espirituosa» a escolha recaísse num bom vinho. Este é um produto menos «artificial» comparado com as bebidas alcoólicas consumidas por essa faixa etária. Alertar-me-ão os fiéis da arte enológica, das «mistelas» que se conseguem fazer retirando à uva o papel principal. Gato por lebre também não, mas seria útil destrinçar os conceitos: álcool e vinho. E digo isto por que a minha «adoração»pelo «néctar dos deuses», não foi à primeira vista. Fui e vou aprendendo a saborear esses momentos de deleite e prazer proporcionados por um dos mais velhos produtos do Homem. Se consegui passar de uma fase de rejeição para uma outra de real valorização, parece-me possível inverter a tendência dos jovens adultos voltarem costas a tão «fecundo» prazer. E sobretudo, fazê-los abdicar dos seus habituais consumos alcoólicos, em favor do vinho na medida adequada.
Desta procura sobre o «abc» do vinho, resultou um maior conhecimento de tudo o que respeita a essa área. E assim, os nomes de JPM e JA, tornaram-se familiares. Não esquecendo o incontornável José Quitério, os trabalhos de David Lopes Ramos no «Fugas do Público» e outros mais, claro. E de entre «esses outros» deve-se destacar a crítica acidulada da autoria de José A. Salvador. Este autor também «brigava» nas aéreas de JPM e JA. E, pelo que sei, publicou o ano transacto o seu último livro de provas. Gostava de o ter visto no programa de Viegas.
Nota: Também vi numa rubrica do «Livro Aberto», Manuel Serrão aconselhar o livro do Pipi. Segundo Serrão, o Pipi deveria ser Vasco Graça Moura (VGM). No entanto, Francisco J. Viegas levantou o véu e disse que o Pipi não lia VGM...
Memorizei, entre outros assuntos, aquela sugestão feita por João Afonso aos produtores de vinho. Incentivando-os a produzir para um mercado que efectivamente não o consome: os jovens. Isto pode parecer politicamente incorrecto, uma vez que se vislumbram por aí tentativas de alargar ao álcool, as campanhas feitas contra o tabaco. Mas não é de todo. Seria bom, diria até saudável, moderar o consumo de álcool e quando se optasse por uma «bebida espirituosa» a escolha recaísse num bom vinho. Este é um produto menos «artificial» comparado com as bebidas alcoólicas consumidas por essa faixa etária. Alertar-me-ão os fiéis da arte enológica, das «mistelas» que se conseguem fazer retirando à uva o papel principal. Gato por lebre também não, mas seria útil destrinçar os conceitos: álcool e vinho. E digo isto por que a minha «adoração»pelo «néctar dos deuses», não foi à primeira vista. Fui e vou aprendendo a saborear esses momentos de deleite e prazer proporcionados por um dos mais velhos produtos do Homem. Se consegui passar de uma fase de rejeição para uma outra de real valorização, parece-me possível inverter a tendência dos jovens adultos voltarem costas a tão «fecundo» prazer. E sobretudo, fazê-los abdicar dos seus habituais consumos alcoólicos, em favor do vinho na medida adequada.
Desta procura sobre o «abc» do vinho, resultou um maior conhecimento de tudo o que respeita a essa área. E assim, os nomes de JPM e JA, tornaram-se familiares. Não esquecendo o incontornável José Quitério, os trabalhos de David Lopes Ramos no «Fugas do Público» e outros mais, claro. E de entre «esses outros» deve-se destacar a crítica acidulada da autoria de José A. Salvador. Este autor também «brigava» nas aéreas de JPM e JA. E, pelo que sei, publicou o ano transacto o seu último livro de provas. Gostava de o ter visto no programa de Viegas.
Nota: Também vi numa rubrica do «Livro Aberto», Manuel Serrão aconselhar o livro do Pipi. Segundo Serrão, o Pipi deveria ser Vasco Graça Moura (VGM). No entanto, Francisco J. Viegas levantou o véu e disse que o Pipi não lia VGM...