quarta-feira, outubro 29, 2003
XXXVI. Conversas no ar – Mastroianni, Wilde e o Bobo da Corte? Claro que não.
- Grande B! Então, isso rola?
- É... Vai-se. Vale-me a inspiração.
- Ah! Claro! Obrigado pelo desenrasque d’há dias.
- Que nada V. Se puder evitar atritos evito-os. Mas não fujo deles, como bem sabes... Adiante. E o Z? Recompôs-se?
- Xiii! Nem te digo nem te conto. Nesse dia devem-lhe ter rogado alguma praga...
- Então?
- Conheceste o «Dolce Vita»?
- Se conheci. O tal com vida de filho de Rei e autor daquele “célebre” bilhetinho que ninguém esquece: “Mamã, Papá. Sou militante de um partido político mal amado. Sofro enormes pressões. Vou exilar-me por uns tempos. PS: O homem da «Excel» deve ir aí ter convosco. Tratem-no bem. Ele tem mau feitio”.
Aqui, também deve umas coroas.
- Pois. O tipo “enforcou-se”.
- Mesmo?
- Não! Quero dizer, que tem companhia certa...
- Ah! De facto, não o via com arcaboiço para assentar tão cedo. E onde entra o Z na história?
- Foi ele que me contou as boas novas.
- Ainda não entendi.
- Espera! O Z também contou a história à C.
- E daí?
- E daí, caro B, ficou a saber que a companhia do «Dolce Vita» era...o «Reaccionário».
- O carrasco do casório do Z?
- Esse mesmo!
- Eh lá! Como caraças! Que história dos diabos. O «engatatão» cá do bairro é «larilas» e o «Reaccionário», auto denominado de macho latino, cedeu aos seus encantos...mas...pera aí! Não vejo nenhum malefício para o ego do nosso migo Z? Pelo contrário. Bem podia ser motivo, para uma gargalhada libertadora...
- Podia. Lá isso, podia, não reagisse a C como reagiu.
-Então?
-Disse ela: “Um tipo tão mau de cama só podia dar nisto”.
-Caraças! Ou hoje ando lerdo ou não vejo mais nada para além do que já sabíamos?
-Caro B. Ela não se referia ao «Reaccionário», mas sim... ao «Dolce Vita».
Assinale-se:
Qualquer semelhança com factos ou situações reais, é pura coincidência.
- É... Vai-se. Vale-me a inspiração.
- Ah! Claro! Obrigado pelo desenrasque d’há dias.
- Que nada V. Se puder evitar atritos evito-os. Mas não fujo deles, como bem sabes... Adiante. E o Z? Recompôs-se?
- Xiii! Nem te digo nem te conto. Nesse dia devem-lhe ter rogado alguma praga...
- Então?
- Conheceste o «Dolce Vita»?
- Se conheci. O tal com vida de filho de Rei e autor daquele “célebre” bilhetinho que ninguém esquece: “Mamã, Papá. Sou militante de um partido político mal amado. Sofro enormes pressões. Vou exilar-me por uns tempos. PS: O homem da «Excel» deve ir aí ter convosco. Tratem-no bem. Ele tem mau feitio”.
Aqui, também deve umas coroas.
- Pois. O tipo “enforcou-se”.
- Mesmo?
- Não! Quero dizer, que tem companhia certa...
- Ah! De facto, não o via com arcaboiço para assentar tão cedo. E onde entra o Z na história?
- Foi ele que me contou as boas novas.
- Ainda não entendi.
- Espera! O Z também contou a história à C.
- E daí?
- E daí, caro B, ficou a saber que a companhia do «Dolce Vita» era...o «Reaccionário».
- O carrasco do casório do Z?
- Esse mesmo!
- Eh lá! Como caraças! Que história dos diabos. O «engatatão» cá do bairro é «larilas» e o «Reaccionário», auto denominado de macho latino, cedeu aos seus encantos...mas...pera aí! Não vejo nenhum malefício para o ego do nosso migo Z? Pelo contrário. Bem podia ser motivo, para uma gargalhada libertadora...
- Podia. Lá isso, podia, não reagisse a C como reagiu.
-Então?
-Disse ela: “Um tipo tão mau de cama só podia dar nisto”.
-Caraças! Ou hoje ando lerdo ou não vejo mais nada para além do que já sabíamos?
-Caro B. Ela não se referia ao «Reaccionário», mas sim... ao «Dolce Vita».
Assinale-se:
Qualquer semelhança com factos ou situações reais, é pura coincidência.