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domingo, outubro 19, 2003

XXXIII. Flashs 

* A Portugal Telecom vai devolver a taxa de activação. A nossa “amiga” PT pressionada pela DECO e por decisão do Supremo Tribunal da Justiça, vai devolver aos «patinhos» dos seus clientes, o dinheiro proveniente do chamado impulso de activação da chamada em conversação. A partir do dia 3 de Novembro, mediante a apresentação das facturas correspondentes aos meses do ano 1999, a PT apurará o dinheiro a ser restituído aos bolsos de quem não devia ter pago a referida taxa.
A PT tem destas coisas. Já não bastava serem uns chatos do catano ao usarem a rede própria para promoverem os produtos da casa, agora acham por bem vedar o acesso aos domínios do sapo a todos os que não se liguem pelas contas de internet por eles disponibilizadas.
Barman começa a dar ouvidos à «razão»...

* Repararam na Pública de hoje? A entrevista concedida por Paulo Pedroso é interrompida com três páginas publicitárias, no mínimo, curiosas.
A primeira dessas páginas é dedicada a uma marca de Whisky e serve-se do seguinte slogan: “Há momentos que nos provam que o segredo de speyside não é apenas uma lenda”.
A segunda publicita uma marca familiar aos delegados de propaganda médica, onde se vê uma criança em tronco nú com a inscrição: “Válido até: ter todos os amigos, ganhar todos os beijos e realizar todos os sonhos”.
A terceira delas promovia uma empresa da área da cerâmica do vidro. Ilustrada com um cruzado par de pernas masculino e com a seguinte frase: “Feito à imagem e semelhança do homem. Divino, portanto.”
O departamento de marketing do Público é arrasador.

* Pacheco Pereira nunca tinha ouvido falar na obra literária de Peter Carey - Oscar and Lucinda?
Até o ignorante do barman que por aqui rabisca, sabia que Peter Carey havia ganho o Booker Prize e recorda perfeitamente os comentários produzidos por Francisco José Viegas na TSF a propósito de algumas obras deste escritor...
Vão ver JPP não sabe quais as razões que motivam a comparação do seu percurso ao de Olivier Rolin - recentemente entrevistado por Carlos Vaz Marques.
A mim, cheira-me a provocação de Pacheco Pereira.

* Miguel Sousa Tavares publicou recentemente o seu primeiro romance, Equador. Já vai na sua sétima edição. Curiosamente esta última é um pouquinho diferente das anteriores. Tal deve-se aos 22 erros cometidos e quantificados posteriormente pelo autor. A sétima edição já vem corrigida. Claro. Aqueles que, como eu, compraram uma das edições anteriores sentem a necessidade de comprar esta última.
Será isto mais um golpe de marketing da Oficina do Livro? Eles são mesmo bons nisso. A prová-lo estão aqueles autocolantes na capa de Equador com Vasco Graça Moura afirmando “...há vinte anos ou mais que eu não devorava um romance português, como me aconteceu com Equador". Fizeram-me gastar de imediato 25 «broas» no Pingo Doce.

* Ah, já agora. Quem é que se borrou com aquela história da escuta telefónica?


Nota: Quase que não cumpria a promessa de um post por semana. Entretanto fervilham por aqui, algumas "ideiazitas" para o stock do bar. A ver vamos.

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