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sexta-feira, setembro 26, 2003

XXV. Barman nas vindimas. 

Barman encontra-se exausto, mas feliz.

Uma vindima no Douro não será muito diferente de outras regiões vitivinícolas. Talvez o terreno seja mais acidentado. Exigindo por isso maior esforço no seu cultivo. Mas a forma alegre como é encarada a última etapa da árdua labuta vinhateira, particularmente no Douro, leva-me a pensar que este tipo de trabalho não é visto com aborrecimento.
Esta região é dotada, de uma beleza paisagística deslumbrante. É um crime não conhecer esta zona de património mundial.

Pelo que se viu, a produção este ano é grande e de boa qualidade. Não obstante, parece ter um efeito perverso nas “contas”, dos cada vez mais depauperados, agricultores durienses. O benefício concedido para a produção do vinho generoso é menor e o preço por pipa também. Consequências da “impecável gestão” da Casa do Douro.
Esta instituição estatal devia servir de exemplo, para elucidar os mais ingénuos gestores, sobre o que não se deve fazer num empreendimento com estas características. E pensar que deveria defender os interesses de quem elege as suas direcções...

Curiosamente esta região demarcada, celebrizada pelas características particulares do seu vinho generoso, o vinho do Porto. Tem de há uns tempos a esta parte, apostado nos vinhos de mesa. E muito bem. No entanto, é difícil compreender, os preços exorbitantes a que chega a ser vendida cada garrafa. É usual encontrar um tinto encorpado com 13º a preços a rondar os 10/15 euros. Assim é complicado promover o vinho.

Barman aconselha...hmm...não posso dizer. Publicidade aqui, não é permitida. Mas beber um bom vinho, regularmente e com moderação devia ser um prazer obrigatório.

Um brinde. Especialmente para si.

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