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quinta-feira, agosto 14, 2003

VI. Causas - TSF 

Vida de barman é dura. Ouve o que não quer ouvir e cala quando queria falar.
O pior exemplo vem da rádio. Se ouvir Natking Cole, Miles Davis ou Robert Wyatt não merece qualquer reparo, já não se pode dizer o mesmo, quando se ouvem doses industriais de João Pedro Pais com a justificação de se estar a promover a música portuguesa. Pois...
Claro, nesta área há sempre pior. É com este argumento que muitos, que não os piores, se julgam bons. “Nós não somos pimbas!” afirmam orgulhosamente. Pimbas não serão. E saberão cantar? Alguns até sabem. Acrescentam alguma coisa ao panorama musical?

Bem, sabido é que a TSF não se deixa levar por “dá cá duas cantigas”. Mesmo que a música não seja a primeira prioridade da estação radiofónica, reconhecem-se o seu bom gosto e diversidade musical. Basta seguir programas como o "Jazz Avenue", "Íntima Fracção" ou a “Aposta TSF” para se ter uma ideia.

Excluindo a Internet, barman só tem possibilidade de ouvir uma rádio de qualidade. A TSF. Daí ficar mais do que apreensivo, quando vislumbra um futuro que tende a descaracterizá-la. E, pelo que se sabe, a TSF dá lucro...

Que fique claro. Estou “exponencialmente” mais preocupado com o futuro da TSF do que com o futuro do “Acontece”.

Lembrem-se! Para quem não vive no litoral, a TSF é mesmo muito importante.

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