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domingo, agosto 10, 2003

II. Dinâmica democrática 

Há alguns meses atrás, a SIC passou (ou repetiu), um documentário sobre o séc. XX português. Tenho uma grande curiosidade por factos, épocas, personalidades, correntes de pensamento inseridas no respectivo contexto histórico. Os últimos 30/50 anos da História de Portugal, são ainda muito nebulosos. Exercerão por isso um especial fascínio a quem acompanhe este período do passado recente, e tenha o mínimo de interesse por “descodificar” a História do país.
O documentário permitiu esclarecer situações e lançar dados novos.
Num dos episódios, retive um dado mencionado pelo sociólogo e ex-ministro da agricultura, António Barreto. Dizia respeito ao facto de a sociedade portuguesa, mesmo após a revolução de Abril, ainda manter a reverência alicerçada no Antigo Regime. Fosse ela a reverência ao patrão, ao professor, ao polícia, ao idoso, (...) E seria este um factor inibidor da dinâmica que se pretendia para a uma democracia.
Paradoxalmente ou talvez não, no actual contexto social, esta relação deu uma volta de 180º. Seria fastidioso recorrer a exemplos eloquentes, tal a claridade da situação.
Questiono, como lidar com este quadro social perturbador duma dinâmica democrática que se quer sadia?

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